Capacitação ensina sobre história das conquistas femininas

O curso aconteceu na tarde desta quinta-feira (23)

Capacitação ensina sobre história das conquistas femininas


Texto: Djeisan Maria - Foto: Divulgação/Seppom-PMS

Quem participou da capacitação sobre políticas públicas para as mulheres, na tarde desta quinta-feira (23) pôde aprender sobre os marcos históricos da luta feminina por conquista de direitos.

A palestrante Edna Calabrez passeou pela história dos movimentos sociais que buscam a emancipação das mulheres, para que sejam reconhecidas como sujeitos de direito.

Edna pontuou que o Brasil começou a discutir políticas públicas para as mulheres em 1975, quando representantes do país participaram da Conferência Mundial sobre a Mulher, que aconteceu no México. Outro ponto na trajetória da luta pelos direitos femininos que merece destaque foi a participação do movimento feminista na construção da Constituição de 1988.

Ela ainda explicou que foi somente a partir do século XVIII, após a Revolução Francesa, que o mundo começou a incorporar alguns fundamentos dos direitos femininos. “O processo de dominação a que a mulher é submetida é muito antigo. Ainda hoje, nas relações sociais nos é imposto um projeto de vida padronizado. O estado brasileiro ainda precisa ser despatriarcalizado”, comenta.

Edna comentou também sobre a Serra ter uma secretaria voltada para mulheres. “Poucos municípios têm essa ferramenta, que é importante na busca pela emancipação das mulheres, pela transformação para uma vida melhor”, afirma

A secretária adjunta de Políticas Públicas da Serra (Seppom) e Presidente do Conselho Municipal da Mulher Serrana (Commus), Vanessa Santa Bárbara, comenta que a ação das instituições objetiva dar autonomia e independência para que as mulheres possam fazer suas escolhas livremente.

A capacitação desta quinta foi o terceiro encontro de um ciclo de palestras promovidos pela Seppom em parceira com o Commus. O último evento acontecerá no dia 30, a partir das 14 horas. Será uma roda de conversa com as conselheiras e a rede de enfrentamento à violência contra a mulher.