Mês da Mulher: confira duas histórias que são exemplos de superação feminina

Essas pessoas mostram a força da mulher

Mês da Mulher: confira duas histórias que são exemplos de superação feminina


Texto: Djeisan Maria - Foto: Fernanda Neves/Secom-PMS

O ditado popular que “a mulher é o sexo frágil” está caindo em desuso. Cada dia mais as mulheres mostram a sua força diante dos obstáculos da vida.  Como parte das comemorações do Dia da Mulher, separamos dois exemplos de mulheres com histórias inspiradoras.

Uma delas é Edimar Freitas Miranda Moreira, pioneira no serviço público da Prefeitura da Serra. A servidora efetiva começou sua carreira em 1974, aos 14 anos, como auxiliar de professora.

“Meus pais se separaram e fui morar com meu tio, que me incentivou a trabalhar. Nessa época eu trabalhava e estudava em dois horários”, comentou Edimar.

A servidora tem uma carreira de mais de 40 anos de trabalho e recentemente fez uma faculdade.

“Tenho quatro filhos, sou viúva, trabalho e terminei o curso superior com mais de 50 anos de idade”, contou com alegria a secretária escolar.

O que motiva Edimar nesse trajeto? Ela responde que é o amor pelo trabalho de servir. “Quando vejo uma pessoa que passou por uma das escolas em que trabalhei, fico muito orgulhosa de ter ajudado nesse caminho”.

E ela não pensa em parar. Aos 61 anos, Edimar diz que enquanto saúde tiver vai continuar a trabalhar, pois servir é a sua vida.

“A escola é o meu lugar, tenho muito orgulho de ser uma servidora pública municipal”, finalizou.

Por conta de sua inspiradora história de vida e por ser a servidora efetiva com mais tempo de serviço na ativa, Edimar receberá uma homenagem no Dia Internacional da Mulher, nesta segunda-feira, 08, no Pró-Cidadão, às 14 horas.

Superação

Outro exemplo de superação feminina é de Aurora (nome fictício) que conseguiu dar um fim à violência doméstica. As agressões começaram com xingamentos, brigas por ciúme e acusação de traições, o que evoluiu para a violência física.

A vítima conta que no início do relacionamento ele se apresentava como uma pessoa calma e carinhosa e que chegou a ficar noiva do agressor. “Ele me tratava muito bem, depois me agredia e pedia perdão. Isso era um ciclo”, lembrou.

A agonia de Aurora era tanta que chegou a tentar tirar a própria vida. Mas faltando três semanas para o casamento, Aurora tomou coragem e rompeu a relação. “Ele dizia que ficava nervoso por conta do estresse e ciúmes. Quando terminei ele não aceitou e me ameaçou com uma arma de fogo”.

Mas Aurora não voltou atrás e foi em busca de seu direito de viver em paz. Foi à polícia e o criminoso ficou preso durante um tempo.

“Depois do tratamento psicológico e apoio das pessoas próximas, entendi que eu era uma vítima, me livrei da culpa que sentia. Hoje estou liberta deste ciclo de violência, afirmou.