Servidores da Sesa vão fazer curso sobre prevenção de raiva

Desde 2016, não há no município registro de casos de raiva em animais domésticos ou silvestres. Porém, a capacitação é muito importante para que este quadro permaneça

Servidores da Sesa vão fazer curso sobre prevenção de raiva


Texto: Amanda Amaral - Foto: Divulgação

Para atualizar os profissionais da área de saúde da Serra que atuam atendendo pessoas já agredidas por animais com potencial para a transmissão da raiva, será realizado nas próximas terça e quarta-feira, sempre às 8 horas, o curso de Capacitação em Profilaxia da Raiva. O evento será realizado na Unidade de Saúde de Bairro de Fátima.

Desde 2016, não há no município registro de casos de raiva em animais domésticos ou silvestres. Porém, a capacitação é muito importante para que este quadro permaneça. O curso será ministrados por servidores do setor de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde aos profissionais que atuam nas unidades do município.

Haverá palestras sobre a situação epidemiológica da raiva animal na Serra e sobre ações desenvolvidas para o controle da doença, além da apresentação da norma técnica para utilização de recursos e procedimentos para prevenção.

 

Ações

A Serra mantém um posto fixo no Centro de Vigilância Ambiental em Saúde, que funciona todos os dias para vacinação antirrábica. Também está prevista para o mês de agosto uma Campanha Contra a Raiva.

O município segue as normas do Ministério da Saúde (portaria 1.139, de 2014) para a remoção de cães e gatos em situação de rua. A captura de animais ocorre quando estão feridos, agressivos ou com suspeita de doenças que podem trazer impacto para a saúde humana, como a raiva.

Eles recebem cuidados, são castrados e posteriormente disponibilizados para adoção. Também são desenvolvidas ações para o controle de animal de rua, que inclui conscientização para a posse responsável. Nos casos de cães que agrediram animais ou também pessoas, a população pode fazer denúncias para a Vigilância Ambiental em Saúde no telefone 3281-9288.

O animal recolhido passa por um período de observação para que seja descartada a suspeita de doenças. No caso de cães da raça pit bull, por exemplo, há doações para instituições que realizam treinamento com cachorros. Contudo, cabe ressaltar que o animal é considerado perigoso somente quando há agressão, e que este critério não pode ser definido apenas pela raça.