IPS estreia projeto Apoio no Luto

As ações irão contemplar os pensionistas do Instituto

IPS estreia projeto Apoio no Luto


Texto: Daniel Vargas - Foto: Divulgação

O luto é um processo natural vivido pela maioria dos seres humanos, decorrente da elaboração da perda de um ente ou amigo querido. Contudo, quando esse vínculo é rompido e mal administrado, sua intensidade deixa de ser natural e passa a prejudicar os relacionamentos e a saúde do enlutado. É no sentido de monitorar e prevenir que esse tipo de quadro não se torne realidade entre os dependentes de segurados falecidos que o IPS lança o projeto ‘Apoio no Luto’.

O trabalho será realizado por meio de uma parceria entre o setor de Serviço Social e de Recursos Humanos do Instituto e beneficiará os pensionistas com: atendimento social individual e/ou familiar; escuta qualificada; averiguação de dependentes; orientação sobre legislações, documentações e procedimentos internos da autarquia; dentre outros encaminhamentos.

“Buscaremos evitar desgastes desnecessários e amenizar ao máximo a dor de quem precisa lidar com questões burocráticas nessa etapa tão difícil da vida”, disse a assistente social Lucineia Vermeulm Silva. 

As informações para o desenvolvimento do projeto terão como base as demandas espontâneas do setor de Protocolo/Atendimento e os registros do Sistema Nacional de Informações de Registro Civil (Sirc), os quais identificam óbitos ocorridos em todo o Brasil e são remetidos mensalmente ao Serviço Social pelo setor de RH do IPS. 

Após a triagem, o RH disponibilizará à assistente social Lucineia uma planilha mensal com os segurados que foram a óbito, para que, tanto nos casos registrados no Sirc quanto no Protocolo, entre em contato para orientar a família.

Durante os atendimentos, serão identificadas situações de vulnerabilidade que possam resultar em pedido de investigação de união estável e/ou condição socioeconômica, bem como encaminhamentos para o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e outros órgãos. 

Caso o Serviço Social considere necessário, será realizada ainda visita domiciliar para emissão de parecer social. 

“Esperamos, com essa intervenção, criar um espaço de acolhimento baseado na empatia, com maior entendimento da legislação por parte do pensionista e maior celeridade na condução do processo de pensão por morte”, disse a diretora de benefícios previdenciários Shirlene Pires Mesquita.