A Defesa Civil da Serra iniciou o processo de revisão do seu Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR). O PMRR utilizado pela cidade, até então, é do ano de 2016. O documento é de extrema importância para os órgãos de Defesa Civil porque orientam as devidas ações de prevenção em locais de riscos, além de mapeá-los. 

Estudiosos da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) serão os responsáveis por atualizar o PMRR da cidade. A primeira reunião para dar o pontapé inicial ao projeto aconteceu na última semana, e contou com a presença do Prefeito da Serra, Sergio Vidigal; do Diretor Municipal da Defesa Civil, Tenente Coronel Fábio Maurício; da equipe de secretariado da prefeitura e dos doutores Antônio Celso Vieira Goulart e Ana Christina Wigneron Gimenes, que representaram a Ufes. 

“A atualização do nosso Plano Municipal de Redução de Risco expõe o interesse da administração pública em cuidar da vida do cidadão serrano e, principalmente, elaborar, de forma estratégica, as iniciativas para que possamos prevenir os possíveis desastres”, afirma o Prefeito da Serra, Sergio Vidigal.

A revisão é patrocinada pelo Ministério das Cidades, do Governo Federal, pela Secretaria Nacional de Periferias (SNP), que descentralizou o recurso para a Ufes.

“Essa primeira reunião contou com os principais autores da revisão do Plano Municipal de Redução de Risco e a administração pública. Foi apresentado todo o cronograma e as etapas que serão executadas durante a revisão e fechar as devidas estratégias”, pontuou o diretor Municipal da Defesa Civil, Tenente Coronel Fábio Maurício.

Sobre o PMRR

Há uma política para que as cidades tenham os PMRRs, entretanto, não é obrigatório. Por este motivo, ter um plano de riscos formalizado demonstra o investimento do município em segurança, interesse na qualidade de vida da população e na organização e fiscalização das áreas onde possam ocorrer possíveis desastres.

O PMRR estuda e assinala os pontos críticos da cidade e expõe as possíveis ocorrências que podem acontecer no local, como deslizamento, enchentes e desmoronamento. Dessa forma, é possível prever as ações necessárias para a prevenção, dando um passo a frente para a administração pública.