Serra se une à Fiocruz em pesquisa estratégica para controle do Aedes aegypti
Estudo da Fiocruz usa armadilhas para mapear e reduzir focos do Aedes aegypti em áreas estratégicas do município da Serra

Texto: Amanda Drumond
- Foto: Creditos: N/A
Reforçando seu compromisso com a ciência, a inovação e o enfrentamento das doenças que afetam o bem-estar da população, a Secretaria de Saúde da Serra está fazendo parte de uma importante pesquisa científica, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), voltada ao combate do Aedes aegypti, mosquito transmissor de doenças como dengue, chikungunya e zika.
Coordenado por Adilson Arimatéa Rosa, mestrando da Fiocruz, o estudo tem como objetivo avaliar o uso de armadilhas do tipo ovitrampa, que simulam o ambiente perfeito para a procriação do Aedes aegypti, em pontos estratégicos da cidade. O objetivo da tecnologia é monitorar e reduzir a população do mosquito em áreas urbanas com alto potencial de infestação.
A instalação das armadilhas está sendo realizada desde o final de maio, com o apoio da Vigilância Ambiental em Saúde do município, que disponibilizou áreas físicas, estrutura e profissionais para a execução do projeto.
Ao todo, dez locais, em oito bairros, foram selecionados para a coleta de dados, que ocorrerá ao longo de 12 meses. São eles: Planalto de Carapina, Novo Horizonte, Balneário de Carapebus, Nova Zelândia, Boulevard Lagoa, Campinho da Serra I, Nova Carapina II e Civit I
Segundo especialistas, as chamadas arboviroses — doenças causadas por vírus transmitidos por insetos — apresentam alta incidência no Brasil, sobretudo durante o verão, período marcado por chuvas e temperaturas elevadas, condições favoráveis à proliferação do Aedes.
Ao fim da pesquisa, os dados coletados devem contribuir para o aprimoramento das estratégias de controle do vetor, fortalecendo as políticas públicas de saúde e promovendo melhor qualidade de vida para a população.