IPS orienta segurados a respeito da dorsalgia ocupacional

Sintoma popularmente conhecido como dor nas costas

IPS orienta segurados a respeito da dorsalgia ocupacional


Texto: Daniel Vargas - Foto: Divulgação

Você costuma sentir “dor nas costas” com frequência, após ou durante seu horário de trabalho? Fique atento, porque você pode estar com uma dorsalgia ocupacional. A dorsalgia nada mais é do que uma dor na região torácica que afeta um grupo de 12 de 33 vértebras da coluna vertebral, e é chamada de ocupacional, quando está relacionada ao desempenho de alguma atividade ou ocupação. 

O sintoma, já que não se trata de uma condição ou doença em si, é o mais comum entre aqueles relativos ao trabalho e ocupa lugar de destaque entre as causas de concessão de auxílio-doença previdenciário e de aposentadorias por invalidez, afetando de 70 a 80% da população adulta em fase economicamente ativa.

Pensando nessas questões, o IPS preparou um material com perguntas e respostas sobre o tema. Ele é fruto de uma parceria entre a médica perita Raquel Pires de Mesquita e o Departamento de Previdência (Deprev). Leia e compartilhe com seus conhecidos.

Quais são as profissões mais atingidas pela dorsalgia?

O sintoma pode ocorrer espontaneamente em qualquer uma delas, porém, a incidência é maior em profissões que lidam com esforços físicos de alta exigência (levantamento e carregamento frequente de cargas), utilização de equipamentos com altos níveis de vibração, ou ainda atividades manuais, realizadas por colaboradores como motoristas, bancários e técnicos de escritório.

Quais são os fatores de risco associados?

Trauma; idade; fatores genéticos; flacidez; obesidade; postura inadequada constante ou mantida por longas horas de trabalho; aplicação de força intensa e constante em posição errada; movimentos rápidos e repetidos; e estresse.

Como posso evitar o sintoma?

Paralelamente ao estudo e melhoria da ergonomia no ambiente de trabalho, deve-se: realizar alongamentos; exercícios específicos para fortalecimento muscular e aumento da amplitude de movimento; evitar posições estáticas do corpo; e praticar exercícios aeróbicos, pelo menos duas vezes por semana e por 20 minutos.

O que fazer em caso de dor?

Para alívio da dor aguda, nos primeiros dias, recomenda-se aplicação de gelo no local atingido, passando, depois, para bolsas térmicas frias ou quentes. É bom lembrar que essas e outras orientações devem ser buscadas com um especialista no assunto, no caso, um médico ortopedista, o qual também poderá indicar exames, fisioterapia e remédios, como analgésicos, anti-inflamatórios, relaxantes e, até mesmo, injeções.