Estudantes criam músicas sobre inclusão com a ajuda de inteligência artificial
Iniciativa da Emef Irmã Dulce usou tecnologia para abordar o tema e premiou as melhores canções

Texto: Elton Lyrio
- Foto: Divulgação
A Escola Municipal de Ensino Fundamental Irmã Dulce realizou o projeto "Vozes da Inclusão", uma iniciativa educacional que utilizou a música e a tecnologia para promover a inclusão de estudantes com deficiência. A ação envolveu estudantes do 6º ao 9º ano em atividades de composição musical, produção e apresentações, com o objetivo de criar um ambiente cada vez mais inclusivo e acolhedor. Os trabalhos foram premiados nesta quinta-feira (25), durante as comemorações do Setembro Verde, mês dedicado à inclusão das pessoas com deficiência.
O projeto foi idealizado pela professora Aline Pratti, que atua na educação especial na área de deficiência visual. Primeiro, os estudantes foram desafiados a compor letras com tema inclusivo, depois a produzir as músicas com auxílio de inteligência artificial.
Com as canções prontas, chegou a hora de ouvi-las quadra da escola e, em seguida, votar nas suas preferidas. As oito melhores produções entre as 27 músicas criadas pelos estudantes foram premiadas. O grupo campeão foi o Grupo 1 do 9º ano B, com a música "Somos todos iguais", composta pelas estudantes Esther, Ana Carolina, Duda, Amanda e Juliana.
"O principal objetivo era proporcionar uma vivência inclusiva, estimulando a participação ativa de todos os estudantes, independentemente das diferenças de cada um. A música funcionou como uma ferramenta universal para promover respeito e empatia entre os colegas", explicou a professora Aline. A utilização de recursos tecnológicos modernos permitiu que os estudantes transformassem suas criações em músicas reais, proporcionando uma experiência inovadora que conecta criatividade e inclusão no processo educativo.
"Esta é uma iniciativa muito importante dentro do Setembro Verde da nossa escola. O projeto não só deu voz aos estudantes com deficiência, mas também promoveu um ambiente de aprendizado mais inclusivo e acolhedor para todos os participantes", destacou a diretora Elisandra Carvalho. Ela afirma que a ação fortaleceu o sentimento de pertencimento entre os alunos e demonstrou como a educação pode usar ferramentas criativas para quebrar barreiras e promover a diversidade.