IPS orienta segurados e população sobre osteoartrite

Conheça os sintomas e formas de prevenção da popular artrose

IPS orienta segurados e população sobre osteoartrite


Texto: Daniel Nogueira Vargas - Foto: Freepik

Quando o assunto é osteoartrite, os números são alarmantes. A doença, popularmente conhecida como artrose, atinge, aproximadamente, 15 milhões de brasileiros, de acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR). Ela é ainda a principal causa de consultas de reumatologia no País, representando de 30% a 40% dos atendimentos, e afeta 15% da população com mais de 30 anos.
Além das estatísticas nacionais, há outra informação preocupante: as projeções indicam que a osteoartrite poderá comprometer quase 1 bilhão de pessoas em todo o mundo até 2050. 
Diante desse quadro, o Instituto de Previdência dos Servidores da Serra (IPS) preparou um material com perguntas e respostas sobre o tema. Ele é resultado de uma parceria entre a médica perita Raquel Pires de Mesquita e o Departamento de Benefícios. Confira e compartilhe!

O que é a osteoartrite?
É uma enfermidade crônica que afeta as articulações, caracterizada pelo desgaste progressivo da cartilagem, ou seja, daquele tecido que recobre as extremidades dos ossos e permite o movimento suave entre eles.

Como se desenvolve a doença?
Com o passar do tempo, a cartilagem se desgasta, os ossos começam a se friccionar diretamente, o que causa dor, rigidez e inchaço. Assim, pode haver formação de esporões ósseos (osteófitos) e, em casos avançados, deformidade da articulação.

Quais são os principais sintomas?
Dor articular, especialmente com o uso da articulação; rigidez, principalmente após repouso; inchaço ou sensibilidade no local; redução da mobilidade; e estalos ou rangidos ao movimentar a articulação.

Quais são as articulações mais afetadas?
Dos joelhos; quadris; mãos e coluna (especialmente, a cervical e lombar).
Existem fatores de risco? 
Sim. Envelhecimento (mais comum após os 45 anos); genética; obesidade; lesões articulares anteriores e movimentos repetitivos ou sobrecarga.

Há chance de cura?
Infelizmente, não. No entanto, o tratamento pode aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. Poderão ser indicados: medicamentos (analgésicos e anti-inflamatórios); fisioterapia; controle de peso; exercícios físicos adequados; e, em situações mais delicadas, cirurgias, como a de colocação de prótese.

Qual profissional devo procurar?
O tratamento envolve uma abordagem multidisciplinar, com reumatologista, ortopedista, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, nutricionista e, alguns casos, psicólogo.